À primeira vista, parar de sofrer não parece ser uma questão de escolha. Quase sempre nos interrogamos o que é possível fazer para interromper o mal-estar que nos acomete. Porém, raramente nos detemos para pensar naquilo que, de fato, levou-nos àquela determinada situação. Na maioria das vezes, não percebemos que o sofrimento representa uma atualização de algo em nós, que se repete ao longo da vida das mais variadas formas. E, nesta série infinita de sofrimento, vive-se ou sobrevive-se, com aquela sensação de não sair do lugar.

Como mudar isto que parece ser da ordem de um destino?

Este momento limite, no qual a pessoa sente que o sofrimento transborda seu ser, pode ter um efeito transformador. Em outras palavras, é possível fazer do sofrimento a mola propulsora que vai produzir mudanças efetivas no modo de se relacionar com a vida, inclusive com o próprio sofrimento. Afinal, o sofrimento psíquico é inerente ao ser humano. Porém, o modo como se lida com ele é uma questão de escolha, consciente ou inconsciente. Nestes momentos, nos quais decidir qual direção seguir parece ser tão difícil, a procura por um profissional também pode ser uma escolha. Trata-se, aí, de uma decisão fundada em um desejo efetivo de mudança!

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